Judô

O que é?

O Judô é uma prática esportiva japonesa que prima pela disciplina, ou seja, cria uma cultura de respeito principalmente com os mais velhos e os mais experientes, dentro e fora do tatami. Fortalece o físico, a mente e o espírito de forma integrada.

É considerado uma atividade física completa pois realiza trabalho cardiovascular, fortalece a tonicidade da musculatura, além da flexibilidade. O esporte é praticado segurando no oponente e se fundamenta essencialmente em usar a força do adversário para derrubá-lo. No judô são proibidos chutes ou socos.


Público e Benefícios do Judô

O judô é indicado para ambos os sexos a partir dos 4 anos. Entre os benefícios que o judô proporciona destacam-se:

Aumento da massa cinzenta
Equilíbrio físico e emocional
Melhora na socialização e integração
Estimula os sentidos de atenção e alerta
Melhora a concentração, disciplina e respeito com o próximo
É uma das práticas esportivas de maior gasto calórico por hora
Aprender a cair sem se machucar, até mesmo no dia a dia

Horários

Confira os horários das aulas de Judô nas diferentes unidades

Horário das Aulas na Unidade Santo Amaro (Ver mapa)
Período Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
Manhã 7h30 às 8h30
Adulto


9h às 9h45
2 e 3 anos
10h às 11h
6 a 12 anos
7h30 às 8h30
Adulto

9h às 9h45
2 e 3 anos
10h às 11h
6 a 12 anos
8h50 às 10h
Adultos

10h10 às 11h
4 a 6 anos

11h10 às 12h10
ou
12h20 às 13h20
7 a 10 anos
Tarde 14h às 14h45
2 e 3 anos

15h às 16h
7 a 10 anos

16h10 às 17h00
4 a 6 anos

17h10 às 18h00
4 a 6 anos
16h às 17h
7 a 10 anos

17h às 17h50
4 a 6 anos

18h às 19h
7 a 10 anos
14h às 14h45
2 e 3 anos

15h às 16h
7 a 10 anos

16h10 às 17h00
4 a 6 anos

17h10 às 18h00
4 a 6 anos
16h às 17h
7 a 10 anos

17h às 17h50
4 a 6 anos

18h às 19h
7 a 10 anos
Noite 18h às 19h
11 a 16 anos

20h às 21h30
Adultos (a partir dos 16 anos)
18h às 19h
11 a 16 anos

20h às 21h30
Adultos (a partir dos 16 anos)

Horário das Aulas na Unidade Vila Mariana (Ver mapa)
Período Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
Manhã 7h45 às 8h45
Adultos

9h às 10h10
Infantil
7 a 14 anos

10h10 às 11h
Kids
4 a 7 anos
7h45 às 8h45
Adultos

9h às 10h10
Infantil
7 a 14 anos

10h10 às 11h
Kids
4 a 7 anos
7h45 às 8h45
Adultos
8h às 9h
Adultos

9h às 10h
Infanto-juvenil

10h10 às 11h
4 a 7 anos
Tarde 16h30 às 17h20
4 a 7 anos

18h10 às 19h10
7 a 15 anos
16h30 às 17h20
4 a 7 anos

18h10 às 19h10
7 a 15 anos
Noite 20h15 às 21h30
Adultos
20h15 às 21h30
Adultos
20h15 às 21h30
Adultos

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Sobre o Judô

Origem e Filosofia do Judô

Criado em 1882 por Jigoro Kano, no Japão, o Judô tem como alicerce três princípios filosóficos: JU = suavidade, SEIRYOKU-ZEN-YO = máxima eficiência com mínimo esforço, JITA-KYOEI = bem estar e benefícios mútuos

Desde 1964 o judo é um esporte olímpico. Atualmente 177 países estão filiados à Federação Internacional de Judô (FIJ). No Brasil calcula-se para mais de 2 milhões de praticantes de judô, um milhão, só no estado de São Paulo. Para um esporte que começou a ser conhecido no mundo só a partir do início do século é um avanço extraordinário e continua em franco crescimento.

O carisma deste esporte asiático deve-se à união eficaz de dois pontos na formação humana: a EDUCAÇÃO FÍSICA e MENTAL, seguindo aquele velho aforismo: EM CORPO SADIO, MENTE SADIA.

Judô e a Academia Kanayama

A Academia Kanayama acreditando neste preceito tem como filosofia o incentivo à participação da criança em atividades que promovam a integração, fazendo com que aprenda a conhecer-se, desde as suas limitações até os potenciais desconhecidos. É uma lição de casa que ela tem que fazer e resolver sem interferências.

Por outro lado, aplicando o princípio da suavidade (JU) incentivamos a prática do Judô por todos sem qualquer tipo de restrição, com o devido respeito às limitações e aos objetivos individuais. Idade e condição física não são vistas como fatores impeditivos para a prática do judô.

Para o desenvolvimento pleno de um judoca a técnica deve aliar-se ao componente físico que crie um equilíbrio resultando na máxima eficiência. A competição é um dos componentes do esporte, e portanto, também o é no judô. Com o devido supervisionamento a competição tem como objetivo medir o grau de aprendizagem atingido, fechando um ciclo para início de um próximo mais avançado.


Fundamentos do Judô

As técnicas básicas ou fundamentais são movimentos de fácil aprendizado que deve ser aperfeiçoadas ao longo de vários anos de treinamento vigoroso e constante, a fim de alcançar maior eficiência. A modificação da base para torná-la mais confortável, reduz ou elimina a eficiência das técnicas de ataque ou defesa e desacelera ou estagna o progresso do praticante. As bases mais utilizadas são:

Shissei (Postura)

Existem dois tipos de posturas no judô Shizentai, que é a postura natural do corpo e Jigotai, que é a postura defensiva

Shintai (Movimentação)

Ayumi-ashi, andando normalmente. Suri-ashi, andando arrastando os pés. Tsugi-ashi (apenas em katas), que anda-se colocando um pé a frente e arrastando o outro, sem ultrapassar o primeiro.

Tai-sabaki(Giros do corpo)

Pode ser: Mae-sabaki (para frente), Ushiro-sabaki (para trás) ou Yoko-sabaki (para os lados)

Kumi-Kata (Pegadas, formas de pegar)

Existem inúmeros tipos de pegadas, sendo apenas proibida a pegada por dentro da manga e por dentro da barra da calça. A pegada pode ser feita no eri (gola), sode(manga). Pode ser de direita (migui) ou de esquerda (hidari). Variando entre canhotos e destros, embora para algumas projeções se use a pegada de lado contrário ao qual se vai atacar.

Ukemi (amortecimento de quedas)

Mae-ukemi (rolamento para frente), ushiro-ukemi (amortecimento para trás), yoko-ukemi (amortecimento para o lado)


 

Princípios do Judô

  • Quem teme perder já está vencido.
  • Somente se aproxima da perfeição quem a procura com constância, sabedoria e, sobretudo humildade.
  • Quando verificares com tristeza que não sabes nada, terás feito teu primeiro progresso no aprendizado.
  • Nunca te orgulhes de haver vencido a um adversário, ao que venceste hoje poderá derrotar-te amanhã. A única vitória que perdura é a que se conquista sobre a própria ignorância.
  • O judoca não se aperfeiçoa para lutar, luta para se aperfeiçoar.

  • Conhecer-se é dominar-se, dominar-se é triunfar.
  • O judoca é o que possui inteligência para compreender aquilo que lhe ensinam, paciência para ensinar o que aprendeu aos seus semelhantes e fé para acreditar naquilo que não compreende.
  • Saber cada dia um pouco mais e usá-lo todos os dias para o bem, esse é o caminho dos verdadeiros judocas.
  • Praticar judô é educar a mente a pensar com velocidade e exatidão, bem como o corpo obedecer com justeza. O corpo é uma arma cuja eficiência depende da precisão com que se usa a inteligência.

Formas de cumprimento do Judô (rei-ho)

A prática do judô é regida por cortesia e respeito. A saudação é o símbolo dessas virtudes sociais. Através dela expressamos um respeito profundo aos nossos companheiros. No judô, há duas formas de saudação: ritsu-rei (quando em pé) e za-rei (quando de joelhos), que são realizadas nas seguintes situações:

Ritsu-rei

Ao entrar e sair do dojo; Quando subir no tatami para cumprimentar o professor ou seu ajudante; ao iniciar e terminar um treino com um companheiro.

Za-rei

Ao iniciar, bem como ao terminar o treinamento; Em casos especiais, por exemplo, antes e depois dos KATA; Ao iniciar um treino no solo com o companheiro, bem como ao terminá-lo.

Exercícios básicos do Judô

No judô cada professor pode estabelecer o seu sistema de exercício, o plano geral de treinamento é o seguinte:

Taiso São exercícios de aquecimento que utiliza para iniciar a aula, visa aquecer e tornar o corpo mais flexível, desenvolvendo também a musculatura.

Ukemi-Waza É a base do judô, são técnicas de amortecimento de queda, primordial para evitar acidantes.

Uchikomi São séries de repetições das técnicas que visam treinar a rapidez dos movimentos e suas corretas aplicações. Esse treino é fundamental para automatizar os movimentos e facilitar a aplicação das técnicas durante a luta.

Randori Treino livre, é o momento em que o professor organiza varias duplas para a realização de lutas, sem a preocupação de contabilizar a pontuação das quedas. A aplicação das técnicas é praticada de forma aleatória, promovendo ataques e defesas.

Shiai É a luta propriamente dita, caracterizada pela aplicação de regras específicas de competição. Nesse momento o atleta coloca em teste sua condição física, técnica e mental.


Técnicas do Judô

Na aplicação de waza (técnicas), tori é quem aplica a técnica e uke é aquele em que a técnica é aplicada. As técnicas do judô classificam-se em: Nage-Waza (técnicas de arremesso) e Katame-waza (técnicas de domínio de solo).


Nage-Waza - Técnicas de Arremesso

Te-Waza - Técnicas de Braço: Seoi-nage; Tai-otoshi; Kata-guruma; Sukui-nage; Uki-otoshi; Sumi-otoshi; Seoi-otoshi; Morote-gari; Kuchiki-taoshi; Kibisu-gaeshi; Kouchi-gaeshi; Ippon-seoi-nage; Obi-otoshi; Yama-arashi; Uchimata-sukashi; Obi-tori-gaeshi.

Koshi-Waza - Técnicas de Quadril: Uki-goshi; O-goshi; Koshi-guruma; Tsurikomi-goshi; Harai-goshi; Tsuri-goshi; Hane-goshi; Utsuri-goshi; Ushiro-goshi; Sode-tsurikomi-goshi.

Ashi-Waza - Técnicas de Pé ou Perna: De-ashi-harai; Hiza-guruma; Sasae-tsurikomi-ashi; O-soto-gari; Ouchi-gari; Kosoto-gari; Kouchi-gari; Okuri-ashi-harai; Uchi-mata; Kosoto-gake; Ashi-guruma; Harai-tsurikomi-ashi; O-guruma; Osoto-guruma; Osoto-otoshi; Tsubame-gaeshi; Osoto-gaeshi; Ouchi-gaeshi; Hane-goshi-gaeshi; Harai-goshi-gaeshi; Uchimata-gaeshi.

Ma-Sutemi-Waza - Técnicas de Sacrifício para Frente Tomoe-nage; Sumi-gaeshi; Ura-nage; Hikikomi-gaeshi; Tawara-gaeshi.

Yoko-Sutemi-Waza - Técnicas de Sacrifício para o Lado Yoko-otoshi; Tani-otoshi; Hane-makikomi; Soto-makikomi; Uki-waza; Yoko-wakare; Yoko-guruma; Yoko-gake; Uchi-makikomi; Osoto-makikomi; Uchi-mata-makikomi; Harai-makikomi; Daki-wakare; Kouchi-makikomi.

Katame-Waza (técnicas de domínio no solo)

Ossae-Waza - Técnicas de Imobilização: Kessa-gatame; Kuzure-kesa-gatame; Kata-gatame; Kami-shiho-gatame; Kuzure-kami-shiho-gatame; Yoko-shiho-gatame; Kuzure-yoko-shiho-gatame; Tate-shiho-gatame; Makura-kesa-gatame; Uki-gatame; Ura-gatame.

Shime-Waza - Técnicas de Estrangulamento: Nami-juji-jime; Gyaku-juji-jime; Kata-juji-jime; Hadaka-jime; Okuri-eri-jime; Kata-ha-jime; Do-jime* Técnica Proibida; Sode-guruma-jime; Kata-te-jime; Ryo-te-jime; Tsukkomi-jime; Mae-Sankaku-jime; Yoko-Sankaku-jime; Ushiro-Sankaku-jime.

Kansetsu-Waza - Técnicas de Luxação: Ude-garami; Ude-hishigi-juji-gatame; Ude-hishigi-ude-gatame; Ude-hishigi-hiza-gatame; Ude-hishigi-waki-gatame; Ude-hishigi-hara-gatame; Ashi-garami* Técnica Proibida; Ude-hishigi-ashi-gatame; Ude-hishigi-te-gatame; Ude-hishigi-sankaku-gatame.

Fases da Projeção do Judô

O que é preciso para aplicar um golpe perfeito:

  • 1º Kumikata: pegada, domínio do judogui do adversário
  • 2º Kuzushi: pegada, domínio do judogui do adversário
  • 3º Tsukuri: construção, preparaçao, encaixe
  • 4º Kake : colocação, execução

Graduações no Judô

Os judocas são classificados em duas graduações: kyu e dan.
As promoções tanto para as graduações de kyu como para as de dan(Grau) baseiam-se em exames que levam em conta os seguites critérios: tempo de treino, idade, caráter moral, execução correta das técnicas e comportamento na academia e em competições.

As academias são autorizadas a realizar testes para a promoção de faixa branca até a marrom. Os testes para faixa preta até 5º dan são realizadas pela banca examinadora da Federação de Judô Estadual e graduações superiores somente pela Comissão Nacional de Graus. O sucesso em torneios, campeonatos, por si só não constitui motivo de promoção, é preciso comprovar idoneidade moral e conhecimentos do judô. Os judocas detentores do 6º dan em diante são demonimados de Kodanchas.


Graduações Kyu

Há oito graus de kyu, os quais se distinguem pelas cores das faixas:


Faixa Branca

Branca - Zero KYU - Mukyu

Faixa Cinza

Cinza - 7º KYU - Nanakyu ou Shichikyu

Faixa Azul

Azul - 6º KYU – Rokkyu

Faixa Amarela

Amarela - 5º KYU – Gokyu


Faixa Laranja

Laranja - 4º KYU - Yonkyu

Faixa Verde

Verde - 3º KYU – Sankyu

Faixa Roxa

Roxa - Nikyu

Faixa Marrom

Marrom - Ikyu

Faixa Preta

Preta - Yudansha


Graduações Dan

As graduações de dan, ao contrário das de kyu, avançam de 1º dan (shodan) para 10º dan (judan), o mais alto grau. Esses graus se diferenciam pelas seguintes cores das faixas:


Graduações Dan
1º DAN Shodan Faixa Preta

Faixa Preta
2º DAN Nidan
3º DAN Sandan
4º DAN Yondan
5º DAN Godan
6º DAN Rokudan Faixa Vermelha e Branca

Faixa Vermelha e Branca
7º DAN Shichidan
8º DAN Hachidan
9º DAN Kyudan Faixa Vermelha

Faixa Vermelha
10º DAN Judan

Kata - Judô

O Kata é um estudo do conjunto de técnicas fundamentais afim de preservar a essência do judô, pois em qualquer lugar onde for executado, seja na Africa, América, Asia ou Europa, a forma se manterá inalterada. O mestre Jigoro Kano dizia: "Os katas são a ética do judô, sem o qual é impossível compreender o alcance." Kata oferece ao randori as razões fundamentais de cada técnica.

Existem no judô os seguintes katas:


  • Nage-no-kata: formas fundamentais de projeção.
  • Katame-no-kata: formas fundamentais de domínio no solo.
  • Kime-no-kata: formas fundamentais de combate real.
  • Ju-no-kata: formas de agilidade aplicadas em ataque e defesa, utilizando a energia de forma mais eficiente.
  • Koshiki-no-kata: é o kata da antiga escola do Jiu-Jitsu. Executava-se antigamente com armadura de samurai.
  • Itsutsu-no-kata: são cinco formas de técnicas. Expressão teórica do judô baseado na natureza.
  • Kodokan Goshin-Jutsu: técnicas de autodefesa.

Nage-no-kata

É o primeiro kata do judô; compõe-se de quinze projeções divididas em cinco grupos de técnicas:

Te-Waza Uki-otoshi Ippon-seoi-nage Kata-guruma
Koshi-waza Uki-goshi Harai-goshi Tsurikomi-goshi
Ashi-waza Okuri-ashi-harai Sasae-tsurikomi-ashi Uchimata
Ma-sutemi-waza Tomoe-nage Ura-nage Sumi-gaeshi
Yoko-sutemi-waza Yoko-gake Yoko-guruma Uki-waza

Katame-no-kata



Ossae-komi-Waza Kessa Gatame Kata Gatame Kami-Shiho-Gatame Yoko-Shiho-Gatame Kuzure-Kami-Shiho-Gatame
Shime-Waza Kata-Juji-Jime Hadaka-Jime Okuri-Eri-Jime Kataha-Jime Ghiaku-juji-jime
Kansetsu-Waza Ude-Garami Juji-Gatame Ude-Gatame Hiza-Gatame Ashi-Garami

 

Kime-no-kata

IDORI - Técnicas realizadas ajoelhado

TACHI-AI - Técnicas realizadas ajoelhado

  • RYOTE-DORI
  • SODE-TORI
  • TSUKKAKE
  • TSUKI-AGE
  • SURI-AGUE
  • YOKO-AGUE
  • KE-AGE
  • USHIRO-DORI
  • TSUKKOMI
  • KIRI-KOMI
  • NUKI-KAKE
  • KIRI-OROSHI

Ju-no-kata

TSUKI-DASHI KATA-OSHI RYOTE-DORI KATA-MAWASHI AGO-OSHI
KIRI-OROSHI RYO-KATA OSHI NANAME-UCHI KATATE-DORI KATATE-AGUE
OBI-TORI MUNE-OSHI TSUKI-AGUE UTI-OROSHI RYOGAN-TSUKI

 

Koshiki-no-kata

As formas antigas foram criadas para combater com armaduras em corpo a corpo(umi-uchi). Por isso os praticantes devem esforçar-se por por executar os movimentos como se envergassem a armadura dos samurais.

O Kata divide-se em duas partes: Omote e Ura. O primeiro grupo marcando um tempo de parada a cada movimento e o segundo encadeando-os todos sem interrupção.

OMOTE URA
TAI MI-KUDAKI
YUME-NO-UTI KURUMA-GAESHI
RYOKU-HI MIZU-IRI
MIZU-GURUMA RYUSETSU
MIZU-NAGARE SAKA-OTOSHI
HIKI-OTOSHI YUKI-ORE
KODA-ORE IWA-NAMI
UCHI-KUDAKI -
TANI-OTOSHI -
KURUNA-DA-OCHI -
SHIKORO-DORI -
SHIKORO-GAESHI -
YU-DACHI -
TAKI-OTOSHI -

Itsutsu-no-kata

É o mais profundo, de difícil compreensão e desenvolvido por Jigoro Kano quando tinha apenas 21 anos. Seus movimentos são baseados no Tenjin-shinyo-ryu (movimentos da natureza), mas ainda não foi completada parando nas cinco primeiras técnicas, as quais não foram sequer dado nomes.

  1. Primeira forma, demonstra o princípio que, se racionalizando, o ataque contínuo cria uma força maior.
  2. Segunda forma, demonstra o princípio do uso da energia do ataque do oponente para se denfender.
  3. Terceira forma, demonstra o princípio do turbilhão, no qual o círculo interno controla o círculo externo.
  4. Quarta forma, demonstra a força das ondas do oceano: a onda puxa tudo que existe na orla para dentro do oceano, sem importar o tamanho.
  5. Quinta forma, demonstra o princípio da existência: quando energias ilimitadas colidem entre si, uma desiste para evitar a destruição de ambas.

Regras do Judô

As regras de competição do judô são classificadas em 28 artigos. Desde 1975, quando foram implantadas, elas vem sendo modificadas, visando sempre a privilegiar os atletas com mais técnica e para dar mais dinamismo aos combates.Atualmente as projeções, ou seja, as quedas, são avaliadas como Waza-ari ou Ippon e as punições são dividas em shido e hansokumake. Mais abaixo explicaremos detalhadamente cada uma.

O local onde a luta ocorre é divida em área de combate e área de proteção, cada qual de cores diferentes. A luta deve transcorrer na área de combate, sendo que a fuga para a área de proteção punida por shido. No entanto, em algumas situações é possível validar a projeção quando ocorre fora da área de combate. A primeira situação ocorre quando a técnica é aplicada dentro da área de combate e o atleta é projetado para fora. A segunda situação é quando um dos atletas sai da área, por fuga ou defesa de uma técnica, e imediatamente quem estava do lado de dentro aplica um contragolpe ou um novo ataque.

Durante a luta em pé (tati-waza), só há a paralisação quando um atleta sai da área de combate e lá permanecer, ou quando ambos saírem sem que nenhuma técnica seja aplicada. No caso da luta no solo, se um dos competidores estiver imobilizando seu adversário, ou uma técnica de shime-waza(estrangulamento) ou kansetsu-waza(chave de braço) estiverem encaixadas a luta não será paralisada caso saiam para fora da área de combate.

A regra do judô estabelece também um padrão para o uniforme, o kimono (judogui). Para que não se tenha desigualdades no combate, o judogui deve estar dentro das medidas pré-estabelecidas e será checado pelos árbitros. No caso de irregularidade o competidor deverá trocar, caso entre na área de luta com o kimono fora do padrão ele será eliminado imediatamente. Atualmente os atletas devem ter 2 kimonos para competição, o tradicional branco e outro azul, que facilitam a identificação de quem foi o responsável pela aplicação de uma técnica e também para a visualização do público. É recomendável que durante os treinos nas academias, os alunos utilizem apenas o branco. Em competições amistosas o branco é obrigatório e o azul opcional. As crianças devem ter obrigatoriamente o branco.

As lutas são mediadas por um trio de arbitragem, um árbitro de área e dois árbitros de mesa, onde a decisão da maioria sempre prevalece, ou seja, é preciso ter no mínimo duas opiniões a favor da decisão. Em campeonatos oficiais de judô, nacionais e internacionais, os árbitros de mesa possuem o recurso do vídeo replay para situações de difícil avaliação. O tempo de luta para os adultos são 4 minutos e em caso de empate é aplicado o golden score, que é encerrada ao ocorrer marcação do primeiro ponto. Uma punição também pode determinar o final do golden score, desde que a quantidade de shido seja superior ao que não foi punido. Durante o golden score não há tempo limite.



Nas competições de judô os atletas são divididos de acordo com a idade e peso. Existem 7 divisões de classes de idade e 8 a 9 categorias de peso, pois dependendo da idade pode não ter algumas das divisões a seguir: Super Ligeiro / Ligeiro / Meio Leve / Leve / Meio Médio / Médio / Meio Pesado / Pesado / Super Pesado/extra Pesado. Cada classe possui um tempo de duração de luta. Técnicas que oferecem algum risco a integridade física, como chaves de braço e estrangulamento, são proibidas entre as crianças até 14 anos.

  • Mirim (sub-19) – 7 e 8 anos
  • Infantil (sub-11) – 9 e 10 anos
  • Infanto-juvenil (sub-13) – 11 e 12 anos
  • Pré-juvenil (sub-15) – 13 a 14 anos
  • Juvenil (sub-18) – 15, 16 e 17 anos
  • Junior (sub-21) – 18, 19 e 20 anos
  • Sênior – 21 anos e acima
  • Em São Paulo também há a divisão aspirante que seriam atletas que possuem até a faixa verde. Para os praticantes que iniciaram tardiamente, há também a classe Adulto na qual competem atletas com 18 anos e acima até a faixa roxa.

Super Ligeiro / Ligeiro / Meio Leve / Leve / Meio Médio / Médio / Meio Pesado / Pesado / Super Pesado


Pontuações do Judô

Atualmente as projeção são classificadas em Waza-ari ou Ippon, da seguinte forma:

  • Yuko: Desde 2017 não existe mais a marcação de Yuko.
  • Waza-ari: A partir de 2017 as quedas que antes eram classificadas como Yuko passaram a ser waza-ari. Dois waza-aris não formam mais o Ippon, ou seja durante um combate os atletas poderão acumular uma quantidade ilimitada de waza-aris. O competidor deverá imobilizar seu adversário por 10 segundos para que seja marcado um wazaari.
  • Ippon: Ponto completo, determina o final do combate. Um Ippon validado quando é aplicado um golpe com força, velocidade, controle e quando o oponente cai amplamente com as costas no chão, ou quando é finalizado por um estrangulamento, chave de braço, ou quando é imobilizado por 20 segundos.

Penalizações do Judô

As punições no judô são classificadas como leve ou grave, sendo a leve denominada de Shido e a grave Hansokumake, que acarreta na desclassificação do atleta. Anteriormente o atleta poderia levar até 3 shidos, o quarto shido acarretava na desclassificação, atualmente no terceiro shido ele já é desclassificado.

Até as olimpíadas do Rio, qualquer ataque utilizando as mãos abaixo da cintura era punido com Hansokumake, agora a primeira infração deste tipo é punida com shido e na segunda ocorrência da mesma infração, o competidor é desclassificado.

O Hansokumake equivale a um ippon. A luta termina e o atleta que recebe tal penalização é eliminado, dependendo do caso, até mesmo do campeonato sem a possibilidade de disputar repescagem. A utilização de objetos metálicos ou duros e movimentos que coloquem em risco a integridade física do adversário também são punidos com Hansokumake. Nesse sentido, a aplicação de técnicas pulando com a cabeça em direção ao solo ou, realizando uma defesa apoiando a cabeça no solo também serão advertidos com hansokumake.

Durante o tempo normal de luta, o shido não é usado para critério de desempate, ou seja, apenas os pontos decidirão o vitorioso. Em casos de empate por pontos ou ausência de pontos, o combate irá para Golden score, tempo extra de luta, sem limite de tempo. No caso das punições durante o Golden score aquele que tiver o maior número de shidos, perderá. Exemplo: Durante o tempo normal o competidor com o judogui branco recebeu um shido e o combate terminou empatado em pontos. Se durante o tempo de Golden score o competidor com judogui azul receber shido o combate ficará empatado. A partir desse momento, o competidor que receber mais um shido será o perdedor.

Existem duas formas realizar o kumikata, ou seja, de segurar o judogi. A normal, é a em que o atleta segura gola e manga de direita ou esquerda, ou gola e gola, ou manga e manga e as regulamentadas. As regulamentadas ocorrem quando se segura gola em manda do mesmo lado, ou cruzada, ou segurando na ponta da manga chamada de unha de gato, ou pistola. Até as Olimpíadas do Rio de Janeiro, a pegadas regulamentadas poderiam ser feira feitas desde que fosse aplicada uma técnica imediatamente. A partir de 2017 as pegadas regulamentadas passaram a ter um tempo maior de tolerância (45 segundos) desde que haja busca de aplicação de uma técnica. Se realizada de forma defensiva, o atleta será punido com shido.

Perguntas e respostas

Qual a diferença entre Judô e jiu-jitsu?

Tanto o Judô como o Jiu-jitsu iniciam a luta de pé evoluindo para a luta de solo. O Jiu-jitsu atual dá ênfase a luta de solo e por não restringir as chaves de braço e estrangulamento a nenhuma articulação possui maior número deste tipo de técnica. No judô para preservar a integridade física de seus praticantes restringe-se tais técnicas apenas à articulação do cotovelo no caso de chave e pescoço no caso de estrangulamento sem que a coluna servical seja prejudicada. O Judô possui mais técnicas de arremesso, ou projeção, para serem aplicadas de pé. É um esporte olímpico, praticado no mundo inteiro.


Qual a diferença entre Judô e Karatê?

O Judô é praticado segurando no kimono do parceiro e tem como objetivo a projeção do oponente, imobilização no solo, ainda a finalização por meio de chave de braço ou estrangulamento. O Karatê é praticado a distância e possui técnicas de chute, soco e esquiva. Ambos são excelentes para auto-defesa.


O Judô incentiva a agressividade nas crianças?

O Judô tem como característica mais marcante o desenvolvimento da disciplina. Portanto, a agressividade descontrolada é totalmente inaceitável dentro do esporte, em que um dos principais alicerces é o bem estar e benefícios mútuos.

Quem pode praticar?

O Judô pode ser praticado por ambos os sexos a partir dos 6 anos. Na Academia Kanayama as crianças iniciam com 4 e 5 anos em turmas cujo objetivo visa primordialmente o desenvolvimento psicomotor por meio de brincadeiras e o aprendizado do judô é feito de forma branda com o devido cuidado e precaução. É exigido de todos os praticantes exame médico que o avalie apto para a prática esportiva. Não há limite de idade mas para cada faixa etária a Academia procura estabelecer uma carga de exercícios compatível.


É obrigatório a participação em campeonatos?

Não, a Academia não obriga seus alunos a participar dos campeonatos. Porém a Academia possui registro na Federação Paulista de Judô, com a qual sempre colabora na organização dos eventos e também participa das competições. Ao longo do ano a Academia recebe inúmeros convites de campeonatos realizados pelas demais agremiações de São Paulo e também realiza um evento de incentivo aos iniciantes, o Festival Moderno de Judô no qual cerca de 900 crianças se inscrevem anualmente.


Judogi (Kimono) branco ou azul?

No judô existem o judogi branco e azul. A cor tradicional é o branco, o azul é utilizado por competidores em eventos oficiais. O judogi azul foi utilizado pela primeira vez nas Olimpíadas de Sidney. Até então os atletas eram diferenciados por faixas diacríticas branca e vermelha. A justificativa para o azul seria facilitar a identificação dos pontos tanto pelos árbitros quando pelo público em geral. Nos treinos regulares exigimos o uso do judogi branco, que deve ser a cor do judogi de todo iniciante em nossa academia, sendo o azul autorizado apenas aos competidores.


 

Alunos e Ex-Alunos Famosos do Judô Kanayama

Entre os alunos que foram treinados pelo professor Kanayama e que mais se destacaram estão:

Felipe Eidji Kitadai

Bronze nos Jogos Olímpicos de Londres (2012), Campeão dos Jogos Pan-Americanosde Guadalajara(2011), Vice Campenão no Mundial por equipes de Paris(2011), Campeão da Copa do Mundo de Roma(2010).

Walter Carmona

Medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de 1982 em Los Angeles e 3º colocado no Campeonato Mundial de Paris.

Carlos Augusto Almeida da Silva

3º colocado no Campeonato Mundial das Forças armadas.

Enio Kanayama

3º colocado na Universiade de Fukuoka / Japão, em 1996, 2º colocado no Campeonato Aberto dos Estados Unidos, 3º colocado no Campeonato Aberto da Alemanha, 3º colocado no Aberto do Canadá, 4 vezes Campeão Paulista Sênior e Campeão Brasileiro Sênior.

Eduardo Kitadai

Vice-campeão Mundial Master - Houston / EUA, em 2001.

Marco Antonio Gonçalves Pereira

Vice-Campeão Mundial Master - Londonderry / Irlanda do Norte (Jun/2002) e 3º lugar por equipe Mundial Master – Tokyo / Japão (Jul/2003), Bicampeão Brasileiro Master, Campeão Paulista Máster;

Caio Kanayama

3º Campeonato Brasileiro de Veteranos 2018, Campeão Copa SP de Veteranos 2018, Vice Campeão Paulista Veteranos 2018, Campeão da Copa SP de Kata 2017 - Ju no Kata, Campeão Paulista de Kata 2016, 3º lugar Campeonato Brasileiro Master 2016. 3º lugar Campeonato Sulamericano de Judô Veteranos e Kata 2011, Montevidel.

 

Possuem títulos em nível estadual e nacional:

Paulo Rogério Padovan Campeão Paulista

Humberto Kitadai Campeão Paulista e outros

Mario Luiz Miranda Campeão Paulista e Brasileiro Universitário (1984)

Fernanda J. Sawaya Oliveira e Maria Cristina Ramadam Campeãs Paulista Ju no Kata –Dangai, Amparo (2012)


O professor Kanayama, que foi por 20 anos Diretor de Arbitragem da FPJ, além de campeões formou também árbitros de destaque nacional e internacional:

  • Mario Luiz Miranda - FIJ B
  • Paulo Rogério Padovan - FIJ C
  • Edu Kanayama - FIJ C
  • Eduardo Kitadai - Aspirante a FIJ
  • Luiz Antonio de Moraes - Nacional A

Ordem de classificações do quadro Nacional de arbitragem:

  • Árbitro nacional "C"
  • Árbitro nacional "B"
  • Árbitro nacional "A"
  • Aspirante a Regional (FIJ C)

Ordem de classificações do quadro Internacional de arbitragem:

  • Árbitro FIJ "C" (Regional)
  • Árbitro FIJ "B" (Continental)
  • Árbitro FIJ "A" (Internacional)
  • Árbitro FIJ "A" (Olímpico) – Este título é concedido para quem participa de Olimpíadas.
 

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